23 de nov. de 2011

Conheça as maravilhas de sobremesas
de Valquiria Silva feitas com produtos
Alispec .
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Valquiria Silva com entrevista á Chocolândia



Bate-Papo na Cozinha Bate-Papo na Cozinha
Em poucas áreas, como na culinária, o amor é um ingrediente tão fundamental
para a qualidade final dos produtos. E é justamente esse afeto e cuidado com
a profissão que a culinarista Valquíria Silva, 43 anos, 23 deles dedicados à arte
culinária, transmite em suas convicções. “O profissional da culinária tem que ter vocação
e amar os alimentos. Se não gostar, melhor não fazer, pois não vai ganhar
dinheiro. Quem cozinha transfere sua energia para a comida e, sem amor,
a transformação dos alimentos não acontece como deveria”, afirma.
Valquíria desenvolve as diversas atividades que o trabalho de uma
culinarista reconhecida envolve: dá aulas, atende empresas, desenvolve
receitas, participa de programas na televisão, viaja, faz
pesquisas – mas quando perguntada sobre como define a si
mesma, não escolhe títulos complicados: “Sou professora de
culinária”, diz, com a satisfação de quem vê propósito e utilidade
no que faz.
Esse relacionamento caloroso com a cozinha surgiu já na
infância. “Eu nasci para a culinária”, reflete Valquíria. “Aos
sete anos, gostava de ler livros de receitas enquanto as
outras crianças liam livros infantis. Vitrines de confeitaria
me encantavam”, relembra. “Minha preferência sempre
recaiu sobre os doces. Tenho paixão por bolos e tortas,
mas não desejo abrir uma doceria. O que me realiza,
me deixa satisfeita, é estar nesse palco que é a sala de
aula. Minha missão é ensinar”, resume.
Valquíria é professora da Chocolândia há 17 anos e faz
parte da história da rede e da evolução de seu Centro
Culinário. “Desenvolvi a maior parte das minhas receitas para a
Chocolândia. A empresa me ofereceu oportunidades e confiança,
e eu retribuí dando o melhor de mim”. Simpática e atenciosa,
a culinarista conversou com a Revista Receita Certa no Centro
Culinário em Ipiranga, onde fez toda a equipe salivar com o
lindo bolo que preparou para a Revista e que você aprende a
fazer na página 12.
A professora Valquíria Silva fala sobre sua paixão
pelos bolos, a vocação para dar aulas, dá dicas e
avalia as diversas responsabilidades do trabalho
dos culinaristas


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Missão de
Ensinar Como a culinária se tornou a sua vocação e profissão?
Eu cresci numa família que amava a cozinha, mas fui autodidata
desde o começo, já que minha mãe, apesar de gostar de
cozinhar, não gostava de ensinar receitas. O primeiro bolo que
fiz, aos nove anos, foi tirado de uma receita de revista, enquanto
minha mãe estava fora. Quando ela chegou, havia um bolo
de cenoura pronto (risos). Na verdade, não sei exatamente como
aprendi o que sei (risos), foi um processo muito intuitivo. Também
fiz um curso de um ano de nutrição e manipulação de alimentos,
especial para culinaristas, pela faculdade São Camilo. Mas o
resto foi colocando a mão na massa. Casei cedo, aos 16 anos, e
até trabalhei alguns anos como analista de crédito em um banco.
Mas não era feliz e decidi fazer algo de que gostasse. Aos 20
anos, comecei a vender bolos e a fornecer sorvetes ar tesanais
para gelaterias. Ganhei muito dinheiro, mais do que no banco.
E como seu talento culinário chegou à televisão?
Eu queria mais da profissão. Entrei em contato com a produção
da Gazeta e, em 1997, fiz minha estreia na televisão, no programa
Pra Você, da TV Gazeta, com o Bolo Chiffon de Chocolate
(confira a receita no final da matéria). Continuei durante dois
anos e então recebi um convite de Geraldo Rodrigues (lendário
produtor de A Cozinha Maravilhosa de Ofélia e de Forno, Fogão
& Cia, que influenciou e formou uma grande geração de
culinaristas da televisão). Aprendi muito com ele. A televisão
foi uma faculdade para mim. Participei do Forno, Fogão e Cia
e depois fiquei dois anos apresentando um quadro semanal
de uma hora no TV Culinária, pelo canal NGT, até o falecimento
do Geraldo, em 2007, que foi uma perda que senti muito.
Hoje continuo a participar de programas como o Mulheres, da
TV Gazeta. Mais do que uma vitrine, vejo na televisão uma
oportunidade de alcançar pessoas que talvez não tenham
dinheiro para aulas de culinária. Hoje talvez exista estrelismo
demais, devíamos resgatar esse lado de ajudar as pessoas com
o nosso conhecimento.
Sua especialidade são os bolos, tortas e pavês. Por que a
preferência?
Acho que doces chamam mais a atenção, deixam as pessoas mais
alegres, são mais bonitos. São delicados e exigem toda sua atenção,
pois uma pequena mudança nas quantidades, nos ingredientes ou
no forno faz muita diferença. Além disso, eu realmente não quero ser
uma culinarista faz-tudo. Quero ser a Valquíria Silva dos bolos.
Como é o seu processo de desenvolvimento de receitas?
Gosto muito de desenvolver receitas, criar, dar nomes. Mas isso
não acontece todos os dias e também não é como eu quero... É
um momento de inspiração. Nesse dia específico, paro, me fecho
sozinha no quarto e escrevo diversas receitas, 20, até 30. É incrível,
consigo até sentir o sabor enquanto escrevo. Pode parecer difícil de
acreditar, mas nunca nenhuma deu errado. Já brincaram comigo
que estou “psicografando” as receitas, tipo Chico Xavier (risos).
O que um professor de culinária precisa para se destacar?
Quem vê a culinária só pelo aspecto financeiro não vai ensinar
bem. Muitas pessoas têm a ilusão de que é só fazer um curso
e já pode dar aula, acham que dá muito dinheiro. Tem gente que
nem gosta muito de cozinhar, mas quer dar aula de culinária e vai
sem nenhum preparo. É preciso gostar de cozinhar e saber ensinar.
Depois, para ser professor, você tem que saber doar. Eu me
esforço para passar todo o possível em uma única aula, nunca
guardo informação para que os alunos precisem voltar. Quero ver
meus alunos lucrando com o conhecimento que adquiriram. Digo
a eles que sejam como esponjas, absorvam tudo. Não tenham
vergonha de perguntar, mesmo que a pergunta pareça boba. Estou
pronta para ensinar até a dissolver gelatina. Tenho muitas histórias
de alunos ou telespectadores que superaram dificuldades
financeiras com o que aprenderam comigo. A satisfação que sinto
é inimaginável.
“O profissional
de culinária tem que
ter vocação e amar os
alimentos. Se não gostar,
melhor não fazer, pois
não vai ganhar
dinheiro
Bate-Papo na Cozinha Bate-Papo na Cozinha


Ingredientes
Massa de chocolate
5 ovos
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de óleo
1 xícara (chá) de água fervente
1 xícara (chá) de chocolate em pó
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) fermento em pó
2 mangas de confeitar tamanho médio
Massa de chocolate
4 gemas pasteurizadas ou em pó
2 ovos inteiros pasteurizados ou em pó
1/2 xícara (chá) de açúcar
200g de recheio de chocolate Alispec
1 caixa de creme de leite
100g da cobertura fracionada Alispec derretido e frio
1 envelope de gelatina em pó sem sabor
1/4 xícara (chá) de água
300 ml de chantilly batido
de choco late
modo de preparo
Massa
Bata as claras em neve e reserve.
Bata as gemas com o açúcar
e o óleo por 5 minutos. Misture
o chocolate em pó com a água
e vá alternando na mistura das
gemas com a farinha. Tire da
batedeira, acrescente as claras
em neve e, por último, junte o
fermento. Reserve 10 colheres
(sopa) da massa. Leve o restante
para assar em aro 25cm com
8cm de altura por aproximadamente
40 minutos. Deixe esfriar e
cave o bolo, deixando um dedo
na lateral e no fundo.
Recheio
Bata as gemas com o açúcar até
clarear, junte o recheio de chocolate
e bata mais um pouco. Acrescente
os ovos e bata até clarear, derreta o
chocolate e acrescente o creme de
leite. Junte na mistura dos ovos. Fora
da batedeira, agregue a gelatina dissolvida
o chantilly e o farelo de bolo.
Montagem
Regue o bolo com guaraná, e
acrescente o recheio todo na parte
interna. Deixe gelar umas 4 horas
antes de decorar com chantilly e
raspas de chocolate.

BOLO CHIFFON RECEITA DE VALQUÍRIA SILVA
Tempo de preparo: 3 horas
Rendimento: 3 quilos ou 16 fatias
Você já trabalhou para diversas empresas, o que é o desejo
de muitos culinaristas. Como chegar lá?
É difícil você chegar até a empresa, geralmente, é ela que vem até
você, como consequência de seu trabalho. Já trabalhei para a Anaconda,
Santista, Ajinomoto e Vigor. Atualmente, estou há três anos
com a Alispec e há quatro com a Kobber, de granolas e alimentos
funcionais. Mas eu sempre fui indicada. Seu trabalho é seu cartão
de visitas. A primeira coisa é ser cliente da marca que você atende,
ou seja, comprar e gostar dos produtos da empresa. Tanto que já
disse “não” para algumas empresas, cujos produtos não conseguia
usar. Se você tiver ética e excelência, as portas se abrem para você.
Qual a sua opinião sobre a fidelidade às receitas, a preocupação
com a padronização dos produtos?
Não dá para decepcionar o cliente que volta na expectativa daquele
sabor que o conquistou. Sempre falo aos alunos sobre a importância
da fidelidade aos ingredientes, às marcas, ao sabor, à qualidade.
Também digo que cada um tem aquilo pelo que paga, mas que
você não deve trair a sua qualidade para satisfazer um cliente que
quer pagar barato. Você pode ter uma segunda linha, mais econômica,
sim, mas isso não significa sem qualidade.
Como profissional, o que você repara em bolos?
A primeira coisa que noto é a apresentação, claro, mas, infelizmente,
muitos bolos bonitos não têm gosto de nada, o que é uma decepção.
Reparo muito nos recheios. O pior defeito de um bolo é a massa
ser seca e ter pouco recheio. Eu chamo de bolo “Gasparzinho”,
com recheio fantasma, você procura e não acha (risos). Além disso,
em bolo de confeitaria, de vitrine, tudo que está dentro do bolo tem
que aparecer fora, para o cliente identificar do que é o bolo.
Que tal encerrarmos com uma dica para as boleiras?
Vou dar duas. A primeira é para aumentar a durabilidade de bolos
com morangos: escolha morangos per feitos, sem machucados,
lave bem com água, seque com papel toalha, tire o cabinho e
corte-os só ao meio, mesmo para o recheio. Quanto mais você
pica a fruta, mais ela solta água e fermenta, perdendo validade.
Com morangos picados, o bolo só dura um dia. Pela metade, dura
dois. Outra dica: só rego meus bolos com guaraná de qualidade,
não é preciso mais. Deixa a massa úmida, não inter fere no sabor
e não compromete a validade.

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Valquiria Silva cursos 100% aproveitaveis


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17 de ago. de 2011

Valquiria Silva tradicional Bolo de Rolo Nordestino

Bolo de rolo
Massa de rocambole
400g de Pratigoiaba para rechear
250 gramas de manteiga
1 ¼ xícara (chá) de açúcar
6 ovos inteiros
2 ½ xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) rasa de fermento em pó
Preparo: Bata na batedeira a manteiga com o açúcar até clarear e formar um creme. Acrescente os ovos e bata mais um pouco, junte a farinha e o fermento misturando fora da batedeira delicadamente, utilize o Pratigoiaba para rechear
Montagem:
Em uma assadeira de tamanho 34x23cm equivalente ao nº2 forre o fundo com papel manteiga , coloque 6 colheres (sopa) da massa e espalhe e leve ao forno pré aquecido a 180ºc por aproximadamente 5 a 8 minutos , retire do forno e coloque sobre um pano de prato polvilhado com açúcar, tire o papel manteiga da massa espalhe o Prati goiaba Alispec e enrole e reserve, repita o mesmo processo assando a massa novamente desenforme igual a anterior , passe o Pratigoiaba e coloque o rocambole reservado sobre a massa e enrole, repita a operação por mais 2 vezes, polvilhe açúcar de confeiteiro

21 de fev. de 2011

Valquiria Silva no Programa Mulheres


                             
       
                Cátia Fonseca com Valquiria Silva

                   Programa Mulheres
                        TV Gazeta